terça-feira, 10 de abril de 2012

Despedida

Tantos poemas que não viram a luz do dia
Tantas manhas que não quiseram despertar
Varias feridas que ficaram sem cicatrizar
Tento me escutar  mas não reconheço minha voz
Tento me desenhar mais não sei quem sou

Ainda resta um sussurro
me torturando com o seu doce adeus
Não quero despertar mais um dia sentindo falta
ajustando contas com a solidão
Que a chuva molhe minha pele
mas não volte a esfriar minha alma

Me imagino dentro da sua pele
decifrando seu silencio
vivendo da sobra do seus sentimentos
desejando que tropece comigo
e lembre da ternura do meu abraço
e do suspiro do meu nome em seus lábios

Mesmo que me faça chorar hoje sou feliz
por você fazer parte de mim
Mas não posso deixar que o mundo gire em torno de uma lembrança
Não posso condenar minha liberdade por um momento
Voltarei a acreditar nos sonhos que por você abandonei